27 de fevereiro de 2019

Os prefeitos de Rio Verde (Mário Kruger) / o de Coxim (Aluízio São José) / e o governador Reinaldo Azambuja encabeçaram a lista de lideranças políticas da Região Norte e do MS que encaminharam  expediente  ao Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles com embasamento técnico sobre os problemas causados pelo assoreamento dos rios da bacia hidrográfica do Rio Taquari  e a relevância ambiental do Pantanal para Estado e o País como “Patrimônio Nacional” pela Constituição Federal e segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

O documento foi assinado por 11 prefeitos que participam do Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari) que tem como presidente Mário Kruger. Sua bacia hidrográfica ocupa áreas dos estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, estando a maior parte em MS.

Na década de 70, iniciou-se a expansão da agricultura na bacia superior do Rio Taquari, com o plantio de culturas de sequeiro como arroz e milho para formação de pastagens, enquanto que atividades de pecuária extensiva, bem como atividades de subsistência continuaram a ser praticadas na região do baixo Taquari, da mesma maneira que foram praticadas por décadas.

 

Essa bacia é caracterizada por uma rede de drenagem com alto poder de erosão e transporte de sedimentos. A remoção da vegetação nativa para uso agropecuário, sem a adoção de manejo e práticas conservacionistas de solo, fez com que os processos erosivos na bacia do Rio Taquari se intensificassem nas últimas décadas.

O assoreamento do Taquari levou à formação dos arrombados, que são pontos de rompimento da margem do rio, causando o espraiamento da água nas planícies adjacentes. Ao extravasar para a planície, as águas perdem energia e depositam o sedimento em suspensão, formando os aluviões. A íntegra da ata pode ser obtida junto ao COINTA.

Fonte: Cesar Rodrigues